Foi eleito em 2015, o
"melhor parque urbano do planeta"[1] pelo
renomado jornal britânicoThe Guardian.
O parque é
administrado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, contudo, dentro
do parque há inúmeros museus, auditórios, bienal e outros espaços administrados
por fundações ou outras secretarias municipais ou estaduais.
O parque conta
com ciclovia e treze quadras iluminadas, além de pistas destinadas a corridas,
passeios e descanso, todas integradas à área cultural. Sua área é de 158
hectares (1.584.000m², ou 1,58 km²)[3] ,
e os seus três lagos artificiais e interligados ocupam 15,7 mil m².
Em 2012 e 2013
foi apontado pela rede social Facebook como
o local mais popular em todo o Brasil para se fazer check-in(assinalar
para os amigos onde se encontra num determinado momento)[4] [5] .
História
A região alagadiça (Ibirapuera (ypi-ra-ouêra) significa "árvore apodrecida" em língua tupi; "ibirá", árvore,
"puera", o que já foi) que havia sido parte de uma aldeia indígena na
época da colonização, era até então uma área de chácaras e pastagens.
Já na década de 1920, o então
prefeito da cidade - José Pires do Rio - idealizou a transformação daquela
área em um parque semelhante a existentes na Europa e Estados Unidos, como o Bois de Boulogne em Paris, o Hyde Park em Londres ou o Central Park em Nova Iorque. O obstáculo
representado pelo terreno alagadiço frustrou a ideia, até que um modesto
funcionário da prefeitura, Manuel Lopes de Oliveira, conhecido como Manequinho
Lopes. Apaixonado por plantas, Manequinho iniciou em 1927 o plantio de centenas
de eucaliptos australianos
buscando drenar o solo e eliminar a umidade excessiva do local.
Finalmente,
em 1951, o então governador Lucas Nogueira Garcez institui uma comissão mista - composta
por representantes dos poderes públicos e da iniciativa privada - para que o
Parque do Ibirapuera se tornasse o marco das comemorações do IV Centenário da
cidade.
Coube
ao arquiteto Oscar Niemeyer a responsabilidade pelo projeto
arquitetônico e a Roberto Burle Marx,
o projeto paisagístico (embora este nunca tenha sido executado), sendo, no
entanto, construído o projeto do engenheiro agrônomo Otávio Augusto
Teixeira Mendes.
Três
anos depois, no entanto, o aniversário da cidade, em 25 de janeiro de 1954,
não pode contar com a inauguração do Parque, que só ficaria concluído sete
meses depois. A inauguração em agosto, contou com 640 estandes montados por
treze estados e dezenove países, merecendo a construção, pelo Japão, de uma réplica do Palácio Katsura,
ainda hoje atração do Parque e conhecida como Pavilhão
Japonês.
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