IMC (ÍNDICE DE MASSA CORPORAL)
Tem-se identificado o ponto de corte para adultos tem sido identificado com base na associação entre IMC e doença crônica ou mortalidade11(A). A classificação adaptada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)12(D), apresentada na tabela 1, baseia-se em padrões internacionais desenvolvidos para pessoas adultas descendentes de europeus.
O IMC é um bom indicador, mas não totalmente correlacionado com a gordura corporal13(B).
As suas
limitações são:
• não distingue massa gordurosa de massa magra, podendo ser pouco estimado em indivíduos mais velhos,
em decorrência de sua perda de massa magra e diminuição do peso, e superestimado em indivíduos
musculosos14(B);
• não reflete, necessariamente, a distribuição da gordura corporal. A medida da distribuição de gordura é
importante na avaliação de sobrepeso e obesidade porque a gordura visceral (intra-abdominal) é um fator
de risco potencial para a doença, independentemente da gordura corporal total15(A). Indivíduos com o mesmo
IMC podem ter diferentes níveis de massa gordurosa visceral.
Por exemplo: a distribuição de gordura
abdominal é claramente influenciada pelo sexo: para algum acúmulo de gordura corporal, o homem tem, em
média, o dobro da quantidade de gordura abdominal em relação à mulher na pré-menopausa16(C);
• não indica necessariamente o mesmo grau de gordura em populações diversas, particularmente por causa
das diferentes proporções corporais14(B). Na população brasileira, tem-se utilizado a tabela proposta pela
OMS para classificação de sobrepeso e obesidade e seu uso apresenta as mesmas limitações constatadas
na literatura17(B). Apresenta, no entanto, semelhante correlação com as comorbidades18(B).
Fonte:
Diretrizes Brasileiras de Obesidade
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica
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