A combinação de IMC com medidas da distribuição de gordura pode ajudar a resolver alguns problemas do uso do IMC isolado19(B)
• Relação circunferência abdominal/quadril (RCQ): inicialmente, a medida mais comumente usada para obesidade central. Entretanto, em 1990, reconheceu-se que pode ser menos válida como uma medida relativa, após perda de peso, com diminuição da medida do quadril24(C). A OMS considera a RCQ um dos critérios para caracterizar a síndrome metabólica, com valores de corte de 0,90 para homens e 0,85 para mulheres12(D). Na população brasileira, a RCQ também demonstrou associar-se a risco de comorbidades25(C).
• Medida da circunferência abdominal: reflete melhor o conteúdo de gordura visceral que a RCQ 26(B) e 13 também se associa muito à gordura corporal total. A tabela 2 apresenta sugestões de pontos de corte da circunferência abdominal em caucasianos.
A OMS estabelece como ponto de corte para risco cardiovascular aumentado medida de circunferência abdominal igual ou superior a 94 cm em homens e 80 cm em mulheres caucasianos (Tabela 2).
AVALIAÇÃO COMBINADA
A associação da medida da circunferência abdominal com o IMC pode oferecer uma forma combinada de avaliação de risco e ajudar a diminuir as limitações de cada uma das avaliações isoladas10(A). A Tabela 4, proposta pela OMS, resume a avaliação de risco com essas medidas associadas.
Fonte:
Diretrizes Brasileiras de Obesidade
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica
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